Continuando assunto sobre adoçante….
Qual a diferença?
O adoçante é produzido a partir de substância naturais ou artificiais chamadas de edulcorante, que são responsáveis pelo sabor do doce. Normalmente, possuem baixo ou nenhum valor calórico dependendo de sua composição.
Adoçantes naturais derivam das frutas vegetais, mel e açúcar e os artificiais derivam de ácidos, aminoácidos e cloração da sacarose. A principal diferença do açúcar com o adoçante é o valor calórico. Uma colher de açúcar chega a ter 20 calorias e um adoçante não-sintético contém um valor menor.
Tipos de Adoçantes
Recentemente foi lançado um novo tipo de adoçante, o Agave Naturel, sendo um produto orgânico, com alto conteúdo de frutose. Além disso, ele possui ferro, cálcio e magnésio e possui um alto conteúdo de frutose (carboidrato presente nas frutas e no mel). Ele é uma variedade do Agave Azul (Agave Tequilana), uma espécie nativa do México. “Esse adoçante deve ser consumido com cautela, pois, apesar de ser considerado um adoçante natural pelo poder de doçura maior que o açúcar, também contém calorias, ou seja, favorece o ganho de peso, quando usado em excesso”, explica a nutricionista Cristina Martins.
Para a nutricionista Fernanda Machado Soares, esse novo adoçante é um substituto saudável do açúcar refinado, mas deve ser usado com moderação. “Se comparar seu índice glicêmico com a glicose, são 20 contra 100, ou seja, seu potencial para aumentar a glicemia é menor. No caso de uma comparação bruta, esse adoçante pode ser equivalente ao mel de abelha, no entanto, um pouco menos calórico. Por isso, seu uso por diabéticos deve ser controlado”.
Nas tabelas abaixo, listamos os adoçantes artificiais e naturais, quais são suas composições e quanto adoçam mais que o açúcar comum, a famosa sacarose:
Artificiais |
Aspartame: É o tipo mais usado, com capacidade de adoçar 200 vezes mais que a sacarose. Seu valor energético é de quatro calorias/gramas. Deve ser evitado por pessoas que sofrem de fenilcetonúria, pois contém fenilalanina em sua composição. |
Sacarina: É o tipo mais antigo de adoçante, com capacidade de adoçar 500 vezes mais que a sacarose, porém deixa sabor residual na boca. É bastante utilizado em alimentos, cosméticos e medicamentos. |
Ciclamato: É bastante utilizado em alimentos, mas é proibido em alguns países por provocar efeitos cancerígenos e ser alérgico. Adoça 50 vezes mais que a sacarose. |
Sucralose: É bastante utilizada em produtos esterilizados, UHT, pasteurizados e assados, pois é estável a grandes temperaturas. É eliminada totalmente do organismo pela urina num prazo máximo de 24 horas. Não produz cáries e reduz a produção de ácidos que as produzem. Adoça 600 vezes mais que a sacarose. |
Acessulfame-k: É o adoçante mais resistente ao tempo e a altas temperaturas. Adoça 200 vezes mais que a sacarose e é eliminado totalmente pelo organismo através da urina. |
Naturais |
Frutose: É extraído de frutas, cereais e mel, tem capacidade de adoçar 173 vezes mais que a sacarose. Deve ser usado com moderação já que provoca cáries e tem consumo limitado para diabéticos. |
Sorbitol: Originado de frutas e algas marinhas, adoça 50 vezes mais que a sacarose. Seu uso é restrito a pessoas que não são diabéticas e que não são obesas. Resiste a altas temperaturas, à evaporação e ao cozimento. |
Manitol: É encontrado em vegetais e algas marinhas, com capacidade de adoçar 70 vezes mais que a sacarose. Não é recomendado a diabéticos e produz efeito laxativo se usado em grandes quantidades. |
Esteovídeo: Tem capacidade de adoçar 300 vezes mais que a sacarose e é encontrado na planta Stevia Rebaudiana. Não contém calorias e é estável em altas temperaturas. |
Usando o adoçante correto
A questão que muitos fazem quando pensam na substituição do uso do açúcar pelo adoçante é se realmente adianta fazê-la, pois o açúcar refinado pode acarretar em cáries dentárias, diabetes, aumento de peso, distúrbio na produção de insulina. Já os adoçantes artificiais podem ocasionar hipertensão, enxaqueca, distúrbios intestinais e até câncer. Para a nutricionista Fernanda Machado Soares, “se o intuito é emagrecer, é preciso optar por um adoçante natural, que é uma alternativa segura, mas considerando que não se deve exagerar na quantidade, pois este também tem calorias”.
A nutricionista destaca também que “se o objetivo é levar uma vida saudável, sem se preocupar com o peso, a escolha do açúcar mascavo ou demerara é a melhor opção, pois é rico em nutrientes como cálcio, ferro, potássio, magnésio, fósforo, sódio, flúor e cobre. Esse açúcar também possui vitaminas como A, D, E, C e vitaminas do complexo B”.
Fonte: Guia da Semana
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