Muitas pacientes relatam que geralmente suas dietas são prejudicados por acessos de gula.
Faça um dia’rio alimentar e fuja desta armadilha!
Faça um diário alimentar
Anotar tudo o que se come, todos os dias, durante várias semanas, pode ser uma chatice para alguns, mas é uma ferramenta de vital importância para saber exatamente o que está comendo.
Mais do que isso, o diário é um símbolo do seu controle alimentar. Ele reflete a sua disposição e te dará o controle de tudo o que está ingerindo. Tendo este controle saberá exatamente onde pode mudar para melhorar e alcançar o seu emagrecimento ou até controlar o colesterol por exemplo.
Muito mais do que uma monitorização por parte do nutricionista, o diário permite ao indivíduo visualizar aquilo que está comendo durante o dia, permitindo assim, que ele se autocensure em casos de excessos ou falta de alimentos. Muitos relatam verdadeiro nojo ao concretizarem a quantidade de alimentos inadequados que aparecem em sua dieta.
Mas o diário alimentar não precisa se restringir à hora, tipo e quantidade de alimentos. Eles podem se sofisticar dependendo dos objetivos da nutricionista.
Diário alimentar traz autoconhecimento para levar dieta até o fim, pois detecta seus momentos frágeis e perigosos. Dar uma nota para a fome do momento, variando de 0 a 10, podendo assim, analisar ingestões desnecessárias quando a nota for menor que 5. A nota pode chamar atenção também quando chegar a 10. O indivíduo pode se perguntar por que estava com tanta fome naquele momento: “Será que esqueci do meu lanche intermediário?”; “Será que comi muito pouco na última refeição?”
Outra ideia é reservar uma coluna para escrevermos algum tipo de sentimento ou sensação relacionada ao momento da refeição: “Briguei com meu marido e estava muito nervosa; estava triste e solitária; não tinha o que fazer e fui comer; estava com meus amigos e fiquei insegura; preciso comer para disfarçar meus sentimentos; é tão legal estar com a família reunida, não resisto às comidas da minha avó…”
Essas informações e outras do gênero dão subsídio ao terapeuta alimentar para discutir com o paciente os motivos implícitos de seu excesso ou falta de comida. Podem levantar também as suspeitas de problemas psicológicos e/ou psiquiátricos relacionados, como um transtorno alimentar: “Comi até não aguentar mais, tive culpa e vomitei tudo”. Ou uma depressão: “Tenho me sentido tão triste, que não consigo nem ter forças para me levantar e preparar um lanche”.
O diário reforça o vínculo com o profissional além de trazer o autoconhecimento necessário para iniciar uma dieta e levá-la até o fim. Assim, detectados momentos frágeis e perigosos para a dieta, o terapeuta alimentar pode interferir fornecendo opções além daquela já conhecida: COMER!
Que tal ligar para um amigo? Assistir televisão? Dar uma volta no shopping? Fazer a manicure? Cada um deve encontrar seu caminho, que não deve nunca ser devorar um pote de sorvete.
Fonte: Vya Estelar