Suplementos: sabendo usar, eles podem ajudar

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Afoitas para atingir rapidamente objetivos impostos por uma “ordem mundial de padrões físicos e atléticos”, algumas pessoas lançam mão do uso de tudo que possa ajudá-las. Muitas vezes sem saber a real serventia daquilo que estão comprando e ingerindo.

O uso de suplementos alimentares é um exemplo disso. “Eles servem como um complemento, fornecendo os nutrientes que não se consegue por meio da alimentação”, relata a nutricionista Mariana Klopfer, da Nutricius, de São Paulo.

Mas sua utilização deve ser por especialistas e de acordo com a atividade praticada e as características de cada um. Para os corredores, por exemplo, Mariana ensina que é importante analisar o treinamento do atleta quanto à duração, intensidade e horário.

Quem são eles

– Carboidratos de média e rápida absorção, como o Maltodextrina, fornecem energia para a manutenção do exercício, retardando a fadiga, pois cuidam dos estoques de glicogênio, determinantes nesse processo e que estão presentes no fígado e na massa muscular. Outros exemplos, como a Dextrose e a Ribose podem ser incluídos nesta lista, segundo a consultora da Nutriris e especialista em suplementação esportiva, Iris Miranda, de São Paulo.

– Proteínas e os aminoácidos, representados pelo Whey Protein, Albumina, BCAA e glutamina, têm como objetivo suprir o organismo desses compostos importantes para a recuperação muscular, uma vez que o desgaste físico de um corredor atinge, em sua maioria, a massa magra e compromete seu desempenho.

– Isotônicos, bebidas com maltodextrina e minerais, como o sódio, potássio, zinco e magnésio, utilizadas na hidratação durantes exercícios de longa duração, principalmente em climas quentes e úmidos.

– “bebidas de recuperação”, um combinado de carboidrato, proteínas, BCAA, glutamina, alguns minerais e vitaminas que, consumido imediatamente após o treino, fornece ao metabolismo os nutrientes fundamentais para o início de um processo de recuperação bem eficiente.

Não confunda suplementos com…

– Produtos que contêm substâncias pré-hormonais em sua composição. Esses últimos trazem, além do aumento de massa muscular, problemas como a insuficiência cardíaca.

– Complexos multivitamínicos e antioxidantes usados para combater o estresse oxidativo da corrida, responsável pela incidência de contusões e infecções virais ou bacterianas, devido à queda da resistência imunológica.

Evite

– O uso sem a prescrição de um profissional competente.

– Produtos cujos estudos comprovam que podem causar danos à saúde como os termogênicos, que elevam a taxa metabólica basal, mas podem provocar hipertensão, arritmia cardíaca, irritabilidade, dores de cabeça, entre outros sintomas. Ou o CLA que tem por objetivo a queima de gordura, mas a sua ingestão é perigosa, visto que ainda não existem estudos que comprovem o seu benefício em humanos.

– Substituir uma refeição equilibrada, como o bom e saudável arroz, feijão, salada e bife acebolado brasileiro, pelo uso contínuo de suplementos.

Consultoria: Iris Miranda, Nutriris, São Paulo/SP e Mariana Klopfer, Nutricius, São Paulo/SP
Fonte: Jornal corrida

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