Olá pessoal? Bom em minhas 3 ultimas matérias neste site procurei direcionar os assuntos de saúde para um misto de teoria e prática. Confesso que às vezes atendo pessoas que não encaram a obesidade como um grande problema de saúde pública. Elas por alguns momentos até me convencem que a sou bitolada por alimentação saudável e exercícios. Ainda bem que é por alguns momentos! E só para não dizer que nós nutricionistas estamos falando de “grupo isolado”, hoje vou deixar minhas experiências de lado e colocá-los a par de uma notícia fresquinha e nada agradável.
Um levantamento divulgado ontem (18) pelo Ministério da Saúde mostra que quase metade (48,1%) da população brasileira adulta está acima do peso e que 15% dos brasileiros são obesos. Há cinco anos, a proporção era de 42,7% para excesso de peso e 11,4% para obesidade.
A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil 2010) indica que mais da metade (52,1%) dos homens está acima do peso. Entre as mulheres, a taxa é de 44,3%. Em 2006, os índices eram de 47,2% e 38,5%, respectivamente.
De acordo com a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis, Deborah Malta, a grande preocupação da pasta é que o país tem registrado um aumento de quase 1% na proporção de pessoas com excesso de peso por ano, tanto entre homens quanto entre mulheres. No quesito obesidade, o aumento anual é de 0,5%.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, alertou que caso o Brasil mantenha os atuais índices, deverá alcançar em 13 anos os níveis de sobrepeso e obesidade registrados nos Estados Unidos. “É um sinal de preocupação”, disse. Segundo ele, mulheres brasileiras com menor escolaridade têm percentual mais elevado e são as maiores vítimas do problema.
Esta é a quinta edição da pesquisa, realizada desde 2006 por meio de entrevistas telefônicas com adultos (maiores de 18 anos). Em 2010, 54.339 pessoas foram ouvidas – cerca de 2 mil para cada capital brasileira.
O que me resta dizer é: Siga-me os bons, preocupados com a qualidade de vida.
Fonte:Agencia Brasil, repórter Paula Laboissière e edição Graça Adjuto